O post a seguir, reunirá 3 textos de Gustavo Gitti, publicados em diversos locais, pensamos que reuni-los aqui como uma forma de divulga-los em conjunto e também para que quem frequente o site e por acaso ainda não o conheça busque conteúdos publicados pelo mesmo, pois são muito interessantes. Gustavo Gitti é professor de TaKeTiNa (desenvolvimento humano pelo ritmo), coordenador do Lugar (espaço de transformação coletiva) e colunista da revista Vida Simples e da Revista Bodsativa. Pode ser encontrado às quintas no CEBB SP. Também é colunista no site PapodeHomem, além de desenvolver diversos outros projetos, clicando aqui você acessa seu site e aqui sua pagina no Facebook. O texto ”Oferecer” foi publicado originalmente no site Não2Não1. E o ”Como Levar Duas Vidas” no site PapodeHomem. ”Nosso Mundo Interno” foi publicado no Facebook. Confira:
Nosso mundo Interno…
Nosso mundo interno é muito fácil de flagrar e investigar. Pode testar no meio da rua, numa festa, no metrô, em qualquer ambiente com seres:
1) Andando de modo automático, envolvido consigo mesmo, sinta internamente como está seu corpo, sua expressão facial e sua respiração assim que você acorda de um micro sonho (aquele pensamento que faz você olhar mas não ver).
2) Enquanto você foca de modo excessivo em algum ser incrivelmente sedutor, observe seu corpo, seu pulmão, veja se isso lhe deixa relaxado ou contraído. Quando você relaxa internamente, o que acontece com o apego àquela aparência? Diminui ou aumenta?
3) Flagre-se enxergando seres humanos como obstáculos, operando por indiferença, e veja se isso produz alegria ou embotamento na sua mente.
4) Quando o mundo parecer cheio de inimigos, pessoas com caras malignas, gente suja e feia e cansada e mal educada, quando surgir aversão e medo e raiva, sinta como fica seu corpo e veja se é gostoso construir essa experiência de mundo. Observe o quanto sua própria mente reifica essa percepção acreditando em mil vozes internas que se autojustificam, e o quanto você mesmo é teimoso e parece não querer descortinar outra realidade.
5) Observe também o que acontece com seu corpo e com sua mente quando você levanta bem o olhar e olha com cuidado para cada ser vivendo seu próprio mundo. Um olhando o celular, o outro sonolento, o casal, os amigos com sacolas, mil olhares e expressões faciais… Todos buscando a mesmíssima felicidade, todos sem saber direito como fazer isso. Todos muito próximos e incrivelmente distantes, se ignorando, como se fizessem um esforço, um pacto sutil de não prestar atenção um no outro. E você ali, se segurando para não quebrar aquela seriedade artificial, para não sentar com todos eles e passar a noite inteira contando e ouvindo histórias.
Surge amplidão? Nesse preciso instante onde estão os seus draminhas? Surge brilho no olho? Surge alegria e vontade de viver e participar do mundo? Surgem ideias de como fazer isso? O corpo relaxa e repousa mais? A atenção se estabiliza e concentra ou se dispersa? Essa é uma boa hora de fazer ciência da mente em primeira pessoa, pra valer.
O que esse olhar mais amplo de compaixão faz com o corpo? E como ativar o corpo internamente para facilitar o surgimento desse olhar mais amplo?
O que aconteceria se todo mundo acordasse no meio de um vagão e se olhasse de verdade? Você consegue imaginar? Quando você experimenta imaginar, surge algum sorriso? Não surge nada?
Nós não andamos em ruas e avenidas e linhas de metrô. Nós andamos em mundos sutis o tempo todo.
Oferecer…
Quando você for para o trabalho, para a faculdade, para uma balada, não vá com uma postura de buscar algo, conseguir algo, sugar algo do local ou das pessoas. Vá para oferecer, vá para gentilmente entregar às pessoas as qualidades de sua simples presença. Ofereça qualquer coisa. Um olhar profundo já é muito hoje em dia. Vá para os lugares e apenas treine olhar tudo com um olhar de abismo. Muitas pessoas precisam só disso: serem olhadas, contempladas suave e lentamente, reconhecidas em sua manifestação mais sutil, tocadas de alguma forma e conectadas com um outro que as transcende e reacende o mistério que as faz viver.
No momento em que se coloca em uma posição mendicante, você adentra um mundo de carência, sente-se incapaz de oferecer algo aos outros e termina com um olhar que suga e enfraquece a energia de qualquer um ao seu redor. Ao final do dia, você continuará insatisfeito e certamente terá construído relações patológicas com os seres, baseadas em sua carência.
Por outro lado, se adotar uma postura expansiva e radicalmente aberta, oferecendo sua existência ao deleite dos outros, você age reconhecendo que não tem nada a perder. Não há medo nem hesitação em seu olhar. Sem esperar ou exigir nada dos outros, você age desimpedidamente, em uma dança sutil em meio às situações. Qualquer solidez ou bloqueio é atravessada por sua leveza e transparência. Qualquer obstrução é liberada pela presença da sua espontaneidade. Você apenas sorri e faz todos sorrirem, ou ainda: você cria o espaço para que todos possam sorrir.
Seu olhar sequer vem de seus olhos. É não-local, surge em qualquer olho, surge do espaço entre os seres, dos rizomas que os transpassam. Você age sem estratégias e cria um raro ambiente no qual cada pessoa se sente livre para igualmente abandonar suas estratégias e apenas ser. Isso é um alívio para qualquer um.
Quando nos apresentamos como mendigos, quando pedimos por algo, tudo nos é insuficiente, ralo, pouco. No fundo, estamos fechados e por isso acabamos não vendo o que há, sem perceber os tesouros de cada lugar, de cada ser, de cada evento. É o coração contraído que suplica, que pede, que suga. Quando vamos sem nada pedir, estamos abertos. Tudo nos arrebata. Tudo já é demais e nos enriquece imediatamente. A qualidade viva das coisas faz nossa visão transbordar de luminosidade.
Ao final do dia, brotará em você uma alegria sem causas, não condicionada. Não há frustração ou insatisfação. Você apenas deu o seu melhor e sente-se em paz. Não interessa se alguém notou, se recebeu elogios ou se você foi completamente ignorado. Você ofereceu toda a sua profundidade. Não há presente maior que um homem possa dar.
~Gustavo Gitti
“Alguma vezes, as pessoas deixam de se dar conta da oportunidade capacidades humanas. Isso é um grave erro. As oportunidades que este corpo oferece, neste exato momento, são grandes demais para que deixemos passar por causa de uma decepção ou dificuldade.”incomparável que têm porque suas vidas são decepcionantes ou muito exigentes, e elas perdem interesse em fazer uso de suas Chagdud Tulku Rinponche, em “Portões da prática budista
Se uma vida significativa não depende tanto de configurações externas, como eu posso me desenvolver com relativa independência das flutuações usuais da vida (casa, dinheiro, relacionamento, trabalho, saúde)?
Como levar duas vidas
Um jeito de introduzir essa percepção — que logo pode desembocar em um novo jeito de viver — começa pela seguinte pergunta: se uma vida significativa não depende tanto de configurações externas, como eu posso me desenvolver com relativa independência das flutuações usuais da vida (casa, dinheiro, relacionamento, trabalho, saúde)?
Detalho esse percurso abaixo, depois deixo alguns exemplos e falo um pouco sobre como podemos colocar isso em prática. Ao fim, um recado importante para quem nunca participou do lugar e tem algum interesse.
Habilidades específicas e qualidades atemporais
Vamos imaginar essa pessoa, um garçom prestes a virar músico, enquanto traçamos paralelos com todos os tipos de identidades e mundos nos quais vivemos. Essa pessoa passou algum tempo aprendendo habilidades de garçom e agora age como garçom, têm vitórias e alegrias de garçom, derrotas e sofrimentos de garçom. Essa pessoa agora deixa de ser garçom e começa a trabalhar como músico.
Suas habilidades como garçom só servirão em sua nova empreitada na medida em que não forem exatamente habilidades de garçom (carregar bandejas, anotar pedidos, tirar chopp), mas qualidades transcendentes àquele mundo (servir pessoas, olhar com atenção, ser amigável, detectar necessidades, improvisar). Se, quando era garçom, essa pessoa apenas reclamava dos clientes e tinha inveja do melhor garçom, o que ela cultivou em sua mente, o que ela leva consigo é essa atitude de reclamar e invejar. Se ela aproveitou o mundo dos garçons para ampliar seus sentidos e sua capacidade de servir, é isso o que ela levará para outros mundos e seres.
Às vezes ela nem precisa deixar de ser garçom para fazer isso. Um garçom pode apenas ajudar um restaurante a saciar a fome de pessoas, sendo apenas garçom, ou pode aproveitar sua posição para transformar toda uma comunidade, conversa por conversa, um a um, viver uma segunda vida, operar com outras inteligências por trás da cara de garçom.
Se passamos a vida apenas nos aprimorando em habilidades específicas, vamos ter realizações específicas, que são úteis em mundos específicos, mas nunca levam a alguma realização mais ampla e profunda, capaz de permear e de ter utilidade em muitas outras configurações diversas. Tudo será perdido assim que sairmos daquele âmbito específico onde aquilo faz sentido. Toda vitória, por maior que seja, se encerra nos limites do jogo, além de ser uma preparação para a derrota.
Há aprendizados e realizações, no entanto, que ultrapassam os limites e podem ser transportados para qualquer realidade. Em paralelo às habilidades podemos adicionar uma camada de treinamento, uma segunda vida, na qual vamos desenvolver qualidades que sobrevivam às oscilações do cotidiano e sirvam em qualquer espaço ou tempo, em qualquer condição, como generosidade, paciência, destemor, bondade, compaixão, sabedoria, atenção, alegria…
Uma grande tristeza
Acumular experiências nem sempre significa gerar sabedoria.
Existem pessoas que parecem ter sucesso em diversas áreas (ganham dinheiro, se vestem bem, casam, têm filhos), mas logo se desesperam quando alguma parte do império de areia começa a ruir.
E podemos encontrar diversas histórias de grandes seres humanos que passaram a vida inteira fazendo coisas simples como arquivar documentos, cortar a grama ou consertar relógios — “estagnados” diríamos em uma primeira olhada –, mas criaram uma vida paralela riquíssima (muitas vezes secreta para alguns) na qual desenvolveram qualidades, ajudaram pessoas, fizeram arte, realmente cresceram.
Quando percebemos que ter vitórias em alguns jogos não significa que estamos realmente avançando, começamos a não dar tanta atenção às mil novidades da vida (se formou, casou, trocou de empresa, descasou, foi promovido, mudou de cidade…), olhamos nos olhos dos outros e perguntamos: “Como você tá?”. Ou seja, está menos ansioso, mais satisfeito, com mais propósito, ajudando pessoas ao seu redor, sem tanta raiva, sem causar tanta confusão? O resto é detalhe.
É natural também surgir uma grande tristeza. Pode ver: as pessoas em geral não cuidam de nós, elas não estão nem aí para onde realmente estamos além dos joguinhos. A namorada só quer encontrar o namorado, o chefe só vê o funcionário, e mesmos nossos parentes e amigos muitas vezes se satisfazem ao ouvir que está tudo bem com nossa primeira vida: estamos com casa, grana, casamento, filhos. Quando começamos a realmente ouvir e olhar para onde o outro está, que dificuldades encontra e quais sonhos têm, é frequente falarmos com espanto: “Porra, não é possível que você não tenha amigos te ajudando com isso!”.
Se estamos tomando pílulas para poder sobreviver e sorrir quando nos perguntam “Como você tá?”, se não estamos avançando em quase nada que importe, bem, isso só um ou outro sabe, isso é assunto para nosso terapeuta, não é mesmo?
Mesmo quem tenta cuidar de nós às vezes não sabe como gerar qualidade de vida (felicidade, bem-estar, saúde física e mental, satisfação, generosidade, abertura) sem ser pela tentativa de controlar configurações e estímulos ao nosso redor.
Para não perdermos tempo
“Fazemos esforços consideráveis em um sem-número de direções, empreendendo incontáveis projetos. […] Mas se nos ocorre pensar: “Eu deveria tentar desenvolver o altruísmo, a paciência, a humildade”, hesitamos, e dizemos a nós mesmos que essas qualidades virão naturalmente a longo prazo, ou que não são grande coisa e que, até agora, passamos perfeitamente bem sem elas.
Quem, sem esforços metódicos e determinados, pode interpretar Mozart? Certamente isso não é possível se ficamos martelando o teclado com dois dedos. A felicidade é um modo de ser, é uma habilidade, mas para desenvolvê-la é necessário aprendizado.”
–Matthieu Ricard
Sem rodeios: chame do que quiser, mas o que todos nós desejamos é uma alegria mais sustentável, uma sensação de propósito mais permanente, uma vida significativa, o que os gregos chamavam de eudaimonia, os indianos de sukkha ou ananda, e nós atualmente de “felicidade”. Gostamos de tudo aquilo que causa algum tipo de florescimento humano.
O problema é que nenhuma posição específica no mundo, nenhum “lifestyle”, nenhum emprego dos sonhos, nenhuma casa, nenhuma relação com a pessoa dos sonhos, nenhuma habilidade, nada vai satisfazer o coração que deseja ser feliz e se sentir em casa em qualquer situação. Tanto é que na hora da morte é comum olhar boa parte do passado como um desperdício e se arrepender de não ter construído uma outra vida.
Se quisermos tal desenvolvimento, talvez seja preciso abrir um outro espaço, adicionar uma camada, como se iniciássemos uma segunda vida em paralelo. Isso pode ser feito em qualquer condição, já que nenhuma posição é mais privilegiada quando o assunto é viver melhor. Rico ou pobre, casado ou divorciado, bem ou mal de saúde, o que importa é como você encara isso, como segue em paralelo às porradas e mimos do mundo.
Um exemplo prático
Suponha que um empresário esteja sendo processado. Ele pode aprender noções de direito trabalhista, suar para lidar com tudo e ao fim dizer: “Nossa, que aprendizado!”. Ora, esse aprendizado só serve para situações parecidas no futuro, e nada mais. Não sobrevive. É inútil para 99% da vida. É poeira na hora da morte.
No entanto, em paralelo a toda essa situação, esse empresário poderia treinar uma mente que sabe lidar com a raiva, que não enxerga inimigos, que não exclui ninguém, que não se desespera, que não agride, que tenta pacificar tudo e todos. Pode parecer que esse aprendizado é menos útil ou visível, mas tal sabedoria sobrevive e se espalha. Qualquer um que acompanhar a situação vai ser impactado. Saber lidar com a raiva e não enxergar inimigos é algo bem-vindo em qualquer momento, para qualquer pessoa, em qualquer tempo. É algo que não morre quando morremos, por exemplo.
Como criar uma vida paralela
Algumas pessoas reclamam que alguns textos não oferecem possibilidades práticas de transformação, então para este decidi listar algumas. É claro que isso não é nada, mas espero poder ajudar no pontapé inicial de pelo menos uma pessoa lendo agora.
1. Inicialmente se recomenda não mudar nada na sua vida atual por causa desse segundo treinamento: seu visual, sua página no Facebook, suas relações, trabalho, nada. Sem alardes. A mudança toda se dará em outro nível.
2. Reconhecer qualidades que melhoram nossa vida, qualquer que seja nossa vida. Você dedica quantas horas para perder a barriga? Quanto tempo para aprender a jogar videogame melhor ou conseguir mais clientes ou gerenciar melhor sua empresa ou conseguir mais sexo ou aprender sobre cervejas, vinhos, lugares para viajar? Além desses aprendizados mais restritos, quais são os aprendizados que são úteis em toda e qualquer situação?
3. Procurar por métodos que desenvolvam qualidades positivas. Se você reconheceu que seus melhores momentos incluem algum tipo de generosidade, ludicidade, relaxamento e alegria, se reconheceu que seus piores momentos incluem algum tipo de carência, ansiedade, controle, orgulho, raiva, preguiça, como você efetivamente pode cultivar tais qualidades que melhoram sua vida como um todo?
4. Experimentar os métodos, praticar e enfim se engajar em um treinamento que possa fazer você sempre crescer e avançar, independente da alternância de vitórias e derrotas, pra frente e pra trás, da vida. Desse modo, eventualmente você poderá até estar sem emprego, sem casa, sem casamento, sem nada, mas extremamente bem, ajudando os outros, vivendo com propósito, o que naturalmente é o melhor jeito de rapidamente conseguir um emprego, uma casa, um relacionamento…
5. Aprofundar o treinamento sob orientação de um professor que já manifesta as qualidades que você admira e deseja também expressar em sua vida. Eventualmente dedicar tempos específicos para tais práticas e procurar se reunir com outras pessoas que estejam em treinamentos similares, mesmo que de diferentes tradições.
6. Usufruir da estabilidade e da continuidade dessa prática, dessa segunda vida, que é como um rio. Enquanto sua vida comum é cheia de pausas e retrocessos (a empresa diminui de tamanho e faturamento, sua conta bancária oscila, a relação fica mais sem gosto), essa segunda vida sempre segue, cada vez mais rica, e você segue junto, cada vez mais aberto, curioso, estável, sereno. Você avançará em uma vida paralela 100% dedicada ao que vale a pena, cada vez mais imperturbável pelos bate-cabeças da sua vidinha usual.
7. Aos poucos, ambas as vidas começam a se integrar e se complementar. Quanto mais caóticos os acontecimentos ao nossa redor, mais alimento para nossa prática de estabilidade, generosidade, compaixão. Quanto mais forte nossa prática, maior a transformação da vida cotidiana.
8. Conforme as vidas se integram, lentamente substituímos nossas mil atividades, funções, motivações, propósitos e fontes de ânimo e energia (fazemos uma coisa no trabalho, outra com nossa esposa, outra com nossos filhos, outra com nossos amigos) por uma só atividade, uma só motivação, um só propósito e fonte de ânimo, além das flutuações. Tão mais fácil fazer apenas uma coisa, com todos e em qualquer situação. Um só treino, sem complicação.
Estar na sua empresa, casar com uma pessoa, trabalhar em algum projeto, exercer uma profissão, morar na cidade que você mora, tudo isso são detalhes perto da sua verdadeira ação, que pode seguir em qualquer empresa, com qualquer pessoa, em qualquer projeto, cidade, profissão.
9. Estabelecer vínculos com as segundas vidas das pessoas, com suas qualidades e treinamentos que não dependem dos âmbitos específicos de amizade, de trabalho, de sexo, de família. Nessa outra base, as relações nos satisfazem mais, todos viram parceiros. Daí vem a cura para nossa solidão de não ter alguém com quem conversar profundamente.
10. A cada situação, além de viver seus detalhes e enredos, você pode cultivar qualidades que podem transformar todas as outras áreas da sua vida, tal o poder dessa outra camada de prática e desenvolvimento. Ao ajudar alguém, igualmente, você pode dar orientações sobre o conteúdo da situação (como resolver, se posicionar melhor, arrumar as coisas) e também sobre como avançar nessa segunda camada: como aproveitar pra cultivar uma mente mais ampla, como desenvolver qualidades essenciais, úteis para qualquer outra situação.
Há diversos outros pontos e consequências de encarar a vida nesse caminho paralelo de transformação contínua.
Confira o post em: http://papodehomem.com.br/como-levar-duas-vidas/